domingo, 18 de outubro de 2009

COLEÇÃO DE ROCHAS
















Gnaisse, Mármore, Serpentinito



18 Gnaisse: um grande grupo de rochas metamórficas são designadas por este termo. São rochas de granulação geralmente grossas, com xistosidade descontínua ou mal definida. Assemelham-se muito aos granitos, exceto pela sua textura que é gnáissica. No Rio Grande do Sul, assim como no Brasil, essas rochas são muito comuns, constituindo parte dos terrenos pré-cambrianos.


19 Mármore: é um calcário metamorfizado. Geralmente apresenta cor branca, mas pode apresentar ampla faixa de cores em consequência das várias impurezas que pode conter. O principal uso do mármore é como material ornamental, também pode ser usado como esculturas ou como material de construção.


20 Serpentino: como rocha, compõe-se essencialmente do mineral serpentina. É uma rocha compacta apresentando cores que vão do verde claro ao verde escuro, e dá ao tato uma leve sensação de gordura.

Xisto à magnetita, Quartzito, Quartzitos à fuchsita


15 Xisto à magnetita: apresenta como costituinte importante a magnetita. Mostra a propriedade de atrair um imã, quando colocado próximo aos cristais que formam sua composição.

16 Quartzito: rocha metamórfica constituída por mais de 80% de quartzo. É em geral branco, cinzento claro ou amarelado acastanhado. Pode também ter sua cor alterada com a presença de grãos microscópicos de minerais acessórios e, assim, ser esverdeado, azulado, púrpuro e negro.

17 Quartzitos á fuchsita: apresenta cor esverdeada devido à presença da fuchsita que é uma variedade de muscovita rica em cromo. É usada como material ornamental, revestindo paredes e fachadas.

Carvão mineral, Ardósia, Filitos, Talco-xistos



11 Carvão mineral: é uma substânca sólida, formada pela decomposição parcial de restos vegetais com enriquecimento em carbono e litificada, isto é, endurecida por um processo lento, sendo necessários dezenas de mihões de anos para que se dê sua formação. A matéria vegetal que constitui o carvão é a base de troncos, caules, raízes, folhas, esporos, resinas, etc. No Rio Grande do Sul, existem várias minas de carvão em atividade, como em Charqueadas, Butiá, Leão.
É um combustível sólido e pode ser utilizado como matéria-prima na indústria carboquímica.


12 Ardósia: é uma rocha de granulação extremamente fina, e possue uma propriedade notável, conhecida como clivagem ardosiana, que lhe permite o desdobramento em lâminas delgadas e largas. A cor vai de cinza a preta, mas pode ser verde, amarela, castanha e vermelha. Devido á boa divisibilidade, de modo a formar placas, é usada para lousas ou para telhados.


13 Filito: é uma rocha metamórfica xistosa de granulação fina, micro e macro-cristalina. Apresenta cor prateada, cinzenta, esverdeada, até preta.


14 Talco-xistos: são rochas metamórficas de granulação média à grossa. São formados essencialmente por talco, podendo conter magnetita e cromita (em pequenos grãos negros), anfibólios, olivina, cloritae, outros minerais. A cor é, via de regra, clara em geral esverdeada, por vezes amaraleada ou acizentada, mas pode ser cinza ou verde escuro.

sábado, 17 de outubro de 2009

Argilitos, Arenito, Calcário


8 Argilito: é uma das rochas sedimentares mais abundantes o que lhe dá grande importância geológica. Possue cor cinza até preta, amarela, verde ou amarelada.

9 Arenito: é uma rocha sedimentar clástica. No Rio Grande do Sul, existe uma enorme área coberta por rochas graníticas, arenito Botucatu, etc. O principal uso dessa rocha é na construção civil na fabricação de vidros e como abrasivo.

10 Calcário: é uma rocha sedimentar, de cor cinza, amarela, até preta, geralmente compacta e de granulação microscópica na maioria dos casos. No Rio Grande do Sul, são várias as ocorrências de calcários, constituindo-se em verdadeiras minas atualmente em atividade. Exemplo: São Sepé, Caçapava do Sul.

Diabásio, Anortosito, Ultramáficas, Sienito


4 Diabásio: é o correspondente dos basaltos, possui a mesma composição química e mineralógica, mas a textura é um pouco mais grossa. A cor é preta com textura granular fina.

5 Anortosito: é uma rocha formada essencialmente por plagioclásios cálcicos, em geral labradorita, com pequena porção de grãos de piroxênios, e pequenas massas de magnetita e ilmenita. É em geral acinzentado, mas pode ser amarelado e pardacento, brancos ou quase preto. No Rio Grande do Sul há uma ocorrência conhecida em Capivarita, Encruzilhada do Sul. As diversas variedades são utilizadas como pedras ornamentais, principalmente em revestimento de fachadas.

6 Ultramáficas: são aquelas que apresentam um teor em minerais máficos muito grande, o que lhes confere em geral uma cor preta. Essas rochas são comuns no Rio Grande do Sul, como por exemplo no Complexo Pedras Pretas, em São Sepé.

7 Sienito: é uma rocha ígnea plutônica. Assemelha-se a um granito, mas difere-se dele porque contém menos de 5% de quartzo. Em geral é de textura granular e a cor predominante é clara sendo a mais comun a branca, a rosada, a vermelha, a cinzenta e também é amarelada.

Riolito, Granito, Basaltos



1 Riolito: rocha ígnea vulcânica, correspondente extrusivo do granito. É densa e possui uma granulação fina. Também chamado quartzo-pórfiro. Sua cor é cinza azulada, às vezes quase preta.


2 Granito: é a rocha ígnea mais comum de todas, ocorrendo juntamente com os gnaisses no embasamento cristalino, que constitui o substrato da crosta siálica que forma os continentes. Ocorre em diversas cores, cinza clara e cinza bem escura, amarela, rósea ou vermelha. No Rio Grande do Sul os granitos são rochas muito comuns, fazendo parte do denominado Escudo Sul-Riograndense. Em Porto Alegre, como em muitas cidades, nossas casas estão construídas em cima de granitos. São utilizados na construção civil, como material de pavimentação, em estradas, revestimentos de fachadas, etc.


3 Basalto: É a rocha vulcânica mais abundante, tendo como equivalente plutônico o gabro. Sua cor é geralmente preta, podendo às vezes, ser cinza escura ou castanha. O principal uso do basalto é na pavimentação e ornamentação de fachadas.

ROCHAS

Rochas ígneas

Também denominadas magmáticas, provêm da consolidação do magma (fusão silicatada). Delas se derivam, vários tipos de processos, as rochas sedimentares e metamórficas. Exemplos: granito, gabro, diorito, riolitos, basaltos, andesitos entre outros.

Rochas sedimentares

São aquela formadas a partir do material originado da destruição erosiva de qualquer tipo de rocha pré-existente, material esse que deverá ser transportado e posteriormente depositado ou precipitado em um dos muitos ambientes de sedimentação da superfície do globo terrestre. Incluem, também, qualquer material provienente das atividades biológicas. Exemplos: arenitos, calcários, diatomito, fosforitos, etc.

Rochas metamórficas

Tanto as rochas ígneas como as sedimentares podem ser levadas por processos geológicos a condições diferentes nas quais se formaram. Sofrem, então, tranformações sob a ação destas condições, temperatura, pressão, presença de agentes voláteis ou fortes atritos adapatando-se a estas novas condições e originando as diferentes rochas metamórficas. Exemplos: cornubianitos e escarnitos



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

COLEÇÃO DE MINERAIS

Projeto Especial: Produção de Material Instrucional e Audiovisual

Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Instituto de Geociências

1985






BORNITA


A bornita é utilizada como matéria-prima na obtenção do Cobre. Tem cor rosa acastanhado, mas devido a processos de oxidação artificial, que neste mineral são muito rápidos, a cor muda para tons de violeta e azul. O Rio Grande do Sul, apresenta importantes mineralizações deste elementos, sendo a Mina de Camaquã a principal. Ocorre junto com a calcopirita.

CALCOPIRITA

O brilho metálico, a cor amarela e o fato deste mineral mostrar quase sempre em sua superfície outras cores (verde, azul, vermelho), devidas a uma oxidação superficial, são características importantes no seu reconhecimento. Quando com sua cor inalterada, pode ser confundida com ouro. É utilizada como matéria-prima na obtenção do elemento Cobre. No Rio Grande do Sul, a região de Caçapva do Sul apresenta importantes mineralizações desse elemento, sendo a Mina de Camaquã a principal.

GRANADAS

É um grupo de minerais de composição variada, conforme as condições nas quais se formam. Na bibliografia existem dois grupos: as piralspitas e as ugranditas. A cor varia em uma gama bastante ampla, dependendo da composição química: vermelho acastanhado, verde esmeralda, amarelo, roxo, negro, etc. A granada é um mineral comum, amplamante distribuído, ocorrendo como constituinte acessório das rochas metamórficas e de algumas ígneas. A granada é utilizada como uma gema relativamente barata. Dada a sua dureza, é moída e usada como produto abrasivo para serrar e moer pedras ou para fazer lixas.

CAOLINITA



A caolinita é um mineral da família dos argilo-minerais. Esta família caracteriza-se por apresentar cristais de tamanho só observáveis ao microscópio eletrônico e por serem plásticos, quando devidamente molhados e rígidos depois de submetidos a um aquecimento adequado. Sua cor branca e o aspecto pulverulento são característicos. Por vezes podem se mostrar avermelhados ou acastanhados devido as impurezas que contém. É utilizado como incorporante de papel, na indústria de plásticos, tratamento de couros, cosméticos, sabões, abrasivos finos e produtos farmacêuticos.
No Rio Grande do Sul encontram-se nos muncípios de Encruzilhada do Sul, Rio Pardo e Guaíba.

MUSCOVITA

Este mineral integra a família das micas. O tamanho dos cristais é variado desde milimétricos até dezenas de centímetros. É incolor é (deve ser observado em lâminas finas) com um brinho nacarrado e dureza.
É utilizado na indústria elétrica e eletrônica, sendo um valioso isolante térmico e elétrico.

PLAGIOCLÁSIO

Fazem parte desta família a albita e a anortita. Uma das características fundamentais para o reconhecimento desse mineral baseia-se em uma propriedade cristalográfica denominada "macla". As variedades mais ricas em albita são utilizadas na indústria cerâmica. Ocorrem no Rio Grande do Sul, na região de Capivarita, e Encruzilhada do Sul.


FELDSPATO ALCALINO



Os feldspatos alcalinos constituem minerais essencias e abundantes nas rochas ígneas, ocorrendo desde cristais bem formados até cristais sem formas definidas. O tamanho é variado, indo de mílimetros até cristais com dezenas de centímetros. É utilizado na fabricação de cerâmica, vidro, porcelana, etc., e também como pedra ornamental. No Rio Grande do Sul é encontrado na região de Encruzilhada do Sul, onde ocorrem veios mineralizados deste mineral.

ESTILBITA





A estilbita é uma zeolita que se caracteriza por apresentar cristais de hábito lamelar em agregados em feixe. Suas cores são variadas sendo mais comuns a branca e o caramelo. É encontrado na região do Planalto do Rio Grande do Sul.

APOFILITA

A apofilita é um mineral que se apresenta bem cristalizado. A cor varia do branco ao verde claro, sendo comum cristais onde se observa uma intercalação destas cores. O Rio Grande do Sul possui uma das maiores ocorrências mundiais deste mineral (região do Vale do Rio das Antas, Bento Gonçalves) que se caracteriza não só pela beleza dos cristais e agregados como também pelo tamanho.

FLUORITA


A fluorita seguidamente mostra cristais perfeitos na forma de cubos. A variedade de cores é muito grande: incolor, amarelo, lilás, verde, branco, etc.
Estas podem aparecer isoladamente ou misturadas em um único cristal.
A fluorita é utilizada como matéria-prima na obetenção do flúor. O flúor é utilizado na odontologia, na fabricação de ácido fluorídrico e na metalúrgia.

CALCITA


A calcita é um mineral amplamente distribuído na natureza, ocorrendo das mais diversas maneiras, desde cristais bem formados, de dimensões variadas, até fragmentos sem forma definida. Suas cores são variadas com tons que vão desde o branco, o mais comum, ao cinza amarelo, rosa, vermelho, etc. A calcita é o principal constituinte dos denominados calcáreos calcíticos. Estas rochas sedimentares são uma das mais importantes matérias-primas minerais. Assim, o calcário é utilizado na fabricação de cimento, de cal, de vidro, de produtos químicos, como corretivos de solos, na metalúrgia, etc. No Rio Grande do Sul são encontrados, principalmente, em Caçapava do Sul, São Gabriel, Rio Pardo e Encruzilhada do Sul.

CALCEDÔNEA


É uma variedade de quartzo, na qual os cristais são extremamente pequenos (diz-se cripto-cristalino). Caracteriza-se por superfícies arredondadas, com brilho graxo e, mineral frágil. As cores são variadas, sendo que nas calcedôneas mais comuns vão desde branco até cinza. Outras variedades podem apresentar cores vermelhas, verde, pardo, etc. Atualmente, é utilizado como pedra de adorno, principalmente as coloridas artificialmente. É um mineral muito explorado e exportado em nosso estado.

QUARTZO



Variedade cristal de rocha: Caracteriza-se por ser perfeitamente incolor.

Variedade ametista: sua cor violeta é característica, devido a presença de Fe². É utilizada como pedra ornamental.


Variedade citrino: A cor amarela desta variedade é devida à presença de Fe³. Utilizada como pedra ornamental.

Apresentação

Blog criado para expor coleção de minerais e rochas através do projeto especial: "Produção de Material Instrucional e Audiovisual" da Universidade Federal do Rio Grande do Sul . Projeto realizado pelo Instituto de Geociências e Museu Luis Englert nas pessoas dos professores Ely Dehnhardt, Régis Munhoz Borges e Tania Martini de Brum, em 1985.